O telefone do Sr. Harrigan


     A Netflix liberou no dia 05/10 esse filme, baseado na obra de Stephen King e alavancado pelo mês do Halloween chegou a primeira posição rapidamente.

    Infelizmente, não agradou a audiência que esperava algo mais assustador como sua última obra de sucesso, It.

    O filme tem nos papeis principais, dois atores de sucesso, Donald Sutherland e Jaeden Marteli, que foi muito bem em It e também nessa produção.

    O filme é mais uma obra de suspense, com seu clima utópico em uma pequena cidade do interior do Massachussets.

    O talento do elenco nos envolve e traz empatia com seus personagens, mas o desenrolar é lento e não oferece nem sustos, nem respostas.

    O sorriso da professora Hart, interpretada por Kirby Howell-Baptiste é outra marcante passagem dessa lenta estória.

    O mais recente que assisti com ela, foi interpretando a Morte em Sandman, o episódio que mais gostei e muito por conta dela.

    Resumindo, o menino Craig faz a leitura de um trecho da bíblia na sua igreja e o Sr. Harrigan logo procura sua família, para oferecer-lhe um trabalho, lendo livros para ele.

    Craig começa o ensino médio, tendo que frequentar um colégio em outra cidade, pois a sua só prove o ensino básico.

    Logo no primeiro dia conhece um dos valentões e vemos que sofrerá com isso por muito tempo.

    Por outro lado, a professora Hart lhe traz inspiração e animo para estudar, já que é a única que parece ter algo a oferecer a seus alunos.

    Os anos passam e vemos a afeição entre ambos se solidificar e o velho faz uma análise imediata da vida digital e todos os problemas que viriam logo após ser presentado com um Iphone.

    Eventualmente, Harrigan falece e o telefone permite a Craig falar com ele e receber algumas enigmáticas mensagens de texto.

    Ao fazer um desabafo pelo telefone, logo perceberá que foi mal interpretado e a solução de seu problema chegou mais rápido e de uma forma não desejada ou esperada.

    Assustado, resolve se livrar do telefone, mas no último momento desiste e o guarda em uma caixinha escondida no armário.

    Harrigan lhe deixa um fundo que permitirá estudar e iniciar uma carreira eventualmente e ele se esforça para fazer valer o reconhecimento.

    Uma tragédia o traz de volta e o faz buscar vingança com a ajuda do telefone que ficou guardado por anos.

     O arrependimento é imediato, logo seguido do remorso e culpa, que o leva novamente a tentar se livrar do telefone.

    Talvez eu estivesse com o ânimo certo e gostei do filme, a obra de King sempre tem seu lado bonito e singelo e várias de suas obras tiveram sucesso na adaptação para a tela.

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