Periféricos


    Mais uma produção de Jonathan Nolan, realidades temporais, futuro breve na linha de tempo principal e longo no evento paralelo, videogames futuristas e soldados perturbados pela guerra e novas tecnologias. 
    Nossa personagem principal trabalha numa loja de impressões tridimensionais.
    O irmão que ganha a vida disputando jogos de videogame e sofre com a dor que implantes neurais lhe deram após as batalhas, a mãe em estado terminal e cega, só tragédias na vida da nossa protagonista.
    Tudo muda ao testar um protótipo no lugar do seu irmão. 
    A princípio, parecia a realidade virtual que imaginei pro futuro, um dispositivo que controla seu cérebro e te joga numa realidade virtual sem óculos, tela, controles remotos e por aí vai.
    Você é literalmente transportado para a simulação, dentro da sua cabeça, sente e se movimenta sem precisar de nada para isso, além do pensar.
    A tecnologia de simulação mais realista e perfeita que já experimentou.
    Mas logo na segunda tentativa, a simulação lhe incomoda demais e resolve abandonar o jogo.
    As coisas são escalonadas para outro nível quando mercenários se aproximam para acabar com sua família toda.
    O irmão e amigos mostram a que vieram, numa coincidência que só pode ser possível no roteiro de um seriado.
    A simulação vira uma caçada humana e o futuro parece querer bagunçar a atualidade.
    Os dois primeiros episódios seguraram bem o nível, mas o terceiro já deu uma derrapada.
    A complicação da trama ou o desenrolar dos personagens não me agradou como o começo.
    As teorias de ramificações do tempo, criando realidades alternativas é algo bem complexo e improvável, sendo constante seu uso na ficção.
    O seriado é todo baseado nisso e apesar de apresentar alguns relacionamentos, dramas e traumas, por vezes me cansou, mas assisti até o final que abre uma perspectiva bem mais estranha.

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