Inside man
A mini-série dividida em 4 episódios tem um roteiro envolvente, nervoso e inteligente, produzido pela equipe da série Sherlock que revelou para o mundo o grande Benedict Cumberbatch.
A apresentação dos personagens tem o mesmo estilo dramático e impactante.
O personagem que dá o título é interpretado por Stanley Tucci em uma homenagem aos métodos de Sherlock, ele é um prisioneiro do corredor da morte que resolve crimes em consultas levadas pelo diretor do presídio, mas que decide se vai ou não aceitar.
Em um vagão de trem onde um abusador é confrontado por uma ação inteligente de uma mulher, baseada nas mídias sociais.
A primeira mulher abusada procura a salvadora para propor uma entrevista, mas essa diz que não tem interesse.
Um vigário interpretado por David Tennant, que voltou ao papel principal de Doctor Who, termina suas ações e é surpreendido por um sacristão que lhe pede para esconder um pendrive com pornografia, para não ser pego por sua mãe.
Logo esses personagens se encontram, a mulher é professora particular do filho do vigário, que vai buscá-la na estação.
Numa trama simples, na casa do vigário, o pendrive acaba nas mãos da professora e num clímax impactante, temos o estopim de todo o drama que vai afetar a vida dessa família.
A nossa repórter vai entrevistar o detetive do corredor da morte e vemos diálogos interessantes e interpretações fascinantes.
Apesar de não terminar bem, vemos um jogo de interesses e a repórter usa um aparente desaparecimento para voltar a contactar nosso detetive.
O desenvolvimento das ações do vigário vai piorando em um crescendo que só pode levar a um fim muito trágico, mas nos surpreendemos a cada desenrolar dessas etapas.
A explicação do nosso professor detetive condenado é frustrante de tão simplória em todas as suas conclusões.
Uma morte trágica, o vigário preso e uma ceninha pós-créditos para chocar.
A fórmula dessa equipe inglesa é deliciosamente perturbadora, vamos torcer para termos outra temporada.
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