Corpos

     Uma adaptação de uma obra de quadrinhos surpreendente.

    O roteiro baseia-se no descobrimento de um mesmo corpo assassinado em épocas diferentes, 1890, 1941, 2023 e 2053.

    Tudo porque o grande vilão viajou no tempo para criar sua própria estória e ditar o destino em discos gravados, não os conhecidos de computador, mas os agora revividos bolachões ou discos de vinil.

    Os responsáveis pela investigação dos assassinatos são muito diferentes entre si, mas logo vemos um entrelaçamento improvável ocorrer.

    O homossexualismo é crime na Inglaterra de um ou dois séculos passados, o judeu busca sobreviver a beira do Holocausto e bombardeios que prenunciam a Segunda Grande Guerra, a mãe solteira, negra e muçulmana luta para se manter no ano corrente e uma pequena deficiente que anda com auxílio de uma tecnologia pós moderna, crente no modo de vida herdado de uma tragédia que mudou o mundo.

    A trama é cheia de boas ideias e reviravoltas não tão inesperadas, traições no geral e uma provável redenção.

    Não conhecia a obra nem o autor, o falecido em 2021, Si Spencer.

    Minissérie comprida, pois os episódios têm uma hora e as vezes a dinâmica deixa a desejar.

    Recomendo para quem gosta de detetives e o massacrado tema da viagem no tempo.



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