Loki - temporada 2

     Entre idas e vindas, multiversos entrelaçados no tear temporal da agência do tempo, tivemos uma temporada razoável, num roteiro mais ou menos criativo e desperdiçando os talentos de alguns dos grandes atores do elenco.

    Mas considerando o nível atual das produções Marvel, podemos afirmar que apesar de tudo, é uma das melhores senão a melhor da vez.

    Kang terá que sumir devido aos problemas com o ator Jonathan Majors, isso já sabíamos de antemão, pois o mesmo foi demitido pela Marvel.

    Vemos os universos de onde saíram as variantes de nossos personagens principais, Oroboros introduzido e elevado ao posto máximo de coadjuvante, junto com o carismático Mobius e a variante feminina do Deus da Trapaça, Sylvie.

    Temos outros membros pra formar um sexteto, mas sinceramente, não me afeiçoei a variante médica/caçadora e ao fugitivo Casey.

    Ravonna Renslayer parecia ter o domínio com a destemperada Senhorita Minutos, mas vai parar no limbo só mostrado no final e a IA é desligada.

    Desperdício do talento de Gugu?

    Victor Timely gago é pra acabar, o começo de um grandioso ser ou apenas uma tentativa tosca de comédia?

    Sylvie apegada a sua linha temporal, atendente do McDonald´s é outra parte incompreensível do roteiro.

    Uma vida simples em um lugar pacato após ver os apocalipses de todos os modos e maneiras?

    Sei lá, ficou como a reprodução da música do Velvet Underground, um erro básico de gravação, pois ouvimos a última música do lado B e ela coloca pra tocar a primeira no toca-discos. Detalhismo exagerado de minha parte?

    Musicalmente, prefiro a que o atendente tocava na loja como fundo, Love don´t live here anymore, mas "Oh! Sweet Nuthin'" tem a letra que está no contexto do episódio.

    Loki ganha o poder de viajar no tempo sem necessidade de dispositivos, como os usados pela AVT.

    O mundo virando macarrão ou apenas sumindo aos poucos, um recurso visual pois a lógica do impossível seria sumir tudo de uma vez?

    O roteiro quase se perdeu, fomos e voltamos, o episódio final teve seu momento épico, mas antes disso, que tédio em mais uma recriação do dia da marmota.

    Fomos poupados das centenas de anos de Loki adquirindo os conhecimentos necessários para o desfecho tecnológico ficcional.

    Não herdamos um vilão dessa temporada, mas Loki teve seus momentos de sacrifício e redenção, atingindo o seu ápice como o Deus Supremo, será agora o mais poderoso do UCM?