Séries da Apple TV+

     A ficção científica é o grande filão da Maçã na sua produtora de vídeos para streaming.



    Em Monarch, vemos a estória da agência, pautada na personagem forte da criadora cientista Keiko, seu marido Bill e o parceiro forçado Lee.

    As linhas do tempo se cruzam e vemos um mistério na idade aparente de Lee, já que no futuro deveria ter mais de 90 anos.

    Mais misterioso ainda é o filho de Keiko, Hiroshi e seu constante sumiço, deixando sua família em grande conflito.

    Vários destinos se cruzam, vemos o titã Godzila grandioso em suas aparições destruidoras.

    O legado de Bill e sua resistente pasta, que sobreviveu a anos no oceano e ainda manteve acessíveis os registros em vídeo e mídias magnéticas de forma totalmente inverossímil para quem conhece um pouco da ciência.

    Um trio formado pelos filhos de Hiroshi, Cate e Takeshi, com sua quase namorada hacker, que dizia sobreviver restaurando mídias e equipamentos de som para colecionadores audiófilos.

    A missão da Monarch parece ser evitar nova aparição e destruição dos titãs, nome que deram aos fantásticos seres como Godzila.

    Mas a incompetência parece marca registrada da equipe, que é constantemente ultrapassada pelos filhos de Hiroshi e Lee.

    O final emociona com reencontros e descobertas, além da aparição do rei da Ilha da Caveira.



    Já em For all mankind, o mote inicial é uma reviravolta histórica, com os soviéticos chegando primeiro na corrida espacial até a Lua.

    O brio ferido da nação traz estórias familiares que mostram os astronautas e as equipes que buscavam competir e romper as distâncias estelares.

    Vemos uma base lunar sendo formada, habitada por astronautas e fornecendo material para novas expedições e novas encrencas internacionais.

    O novo objetivo é chegar a Marte, mas antes disso, muito drama, traições e reviravoltas acontecem numa guerra fria que envolve a todos, em vários escalões.

    Outra base em Marte, agora em convênio internacional, numa disputa que parecia ter sido vencida pelos soviéticos num quase empate com os americanos, mas que a Coréia resolveu sabotar.

    A última temporada inicia com a tentativa de capturar um asteróide em catastrófica falha, também termina com outra tentativa, que traz novos interesses a baila.

    O que pode marcar o fim da era espacial está sendo sabotado pela nova sociedade existente e representada em castas na colonização do planeta vermelho.

    Os planos e tramoias correm a revelia e na surdina, até serem descobertos parcialmente, culminando numa pancadaria que só termina com uma trágica bala perdida.

    Os personagens principais são mostrados sempre com seus problemas e defeitos, alguns destinos desperdiçados ou heroicamente recuperados.

    O final busca a continuação do sonho espacial, mas o pesadelo parece ser uma descrição melhor.



    Por fim, um seriado que mostra os bastidores de um programa de noticias matinal diário e toda reviravolta pelas acusações de assédio do seu principal âncora.

    A idade chegou para nossas belas atrizes responsáveis por marcaram época com suas personagens cômicas, Jennifer Aniston e Reese Whiterspoon.

    O ego exarcebado é marca registrada da maioria dos personagens retratados.

    A evolução da mídia em três temporadas é conduzida pelo golpe que levou ao poder o ambicioso e manipulador mais sorridente dos últimos tempos.

    Na primeira temporada, a tema marcante é o assédio, na segunda vemos os conflitos causados por escolhas sexuais proibidas e a eterna e infindável questão racial, num cenário caótico da pandêmia mundial, pra finalizar entramos na era espacial e numa tentativa de sobrevivência desesperada da rede de TV, que vê seus números caindo cada vez mais, com o fenômeno do streaming tomando conta de tudo.

    Aniston e Whiterspoon foram aliadas, concorrentes e colaboradoras até o término da série, marcada pelas decisões e ações inconsequentes da nossa loirinha legal.

Comentários

Postagens mais visitadas