A casa do dragão

 



    A casa do dragão teve uma primeira temporada muito boa, apesar de eu sempre me surpreender com a voz de Daemon.

    A segunda também foca mais nos conflitos internos da família real, incestos e assassinatos entre parentes parecem normais no mundo retratado como pacífico até a morte do soberano.

    Um golpe inevitável leva ao trono o jovem, irresponsável e despreparado Aegon, impulsionado pela fala confusa do soberano em seu leito de morte, ouvida pela esposa como uma indicação do seu herdeiro real.

    A princesa que deveria assumir o trono fica exilada, buscando uma solução negociada para o seu retorno ao trono de direito.

    Mas um acidente causado pela impetuosidade do jovem irmão do rei, leva muita dor até nossa princesa e a retribuição do seu consorte na surdina piora ainda mais a situação, com o assassinato de um bebê, filho herdeiro do rei.

    Raenira tenta conciliar a razão com a mãe do rei, mas descobre que não há o que fazer, a guerra é inevitável.

    Enquanto negociava, o exército inimigo liderado por um cada vez mais odiado comandante da guarda, agora elevado a Mão, tem sucesso em sua caminhada e conquistas, aumentando consideravelmente o tamanho de seu exército com a adição das tropas derrotadas.

    O episódio 4 da segunda temporada é um marco na série e sua original, pois mostra o que todos queriam ver, em plena luz do dia, a dança dos dragões começa.

    A trama parece complicada, mas logo percebemos as reais intenções que levaram ao desfecho errático, mas eficaz.

    Tudo foi feito para eliminar a princesa real herdeira, mas acaba por levar outra princesa em cenas muito bem feitas e emocionantes.

    O caráter de Aemond finalmente toma conta e numa manobra astuta, consegue todos os intentos que almejava, exceto a troca inesperada da princesa.

    Depois do melhor momento, aquela calmaria de sempre, as tramoias seguem e de marcante apenas a estratégia totalmente errada da Mão, os primeiros passos do regente, Daemon perdido em ações pérfidas e a Rainha isolada, mas cujo filho agiu e deu uma ideia que deve mudar o rumo da dança.

  Outro episódio morno, as peças se movem devagar, Daemon ainda alucinando no castelo assombrado, a aspirante a bruxa mexeu suas poções e agitou o feudo, a ex-rainha foi chutada da mesa, assim como o comandante ex-amante.

  A mão deve retornar, se quiser...

  O povo se revolta com o burburinho causado pela senhora dos sussurros.

  A semeadura faz seu primeiro churrasco, a Rainha exilada primeiro desanima e depois parece lembrar aquela menina ousada do começo da série.

  Um dragão encontra seu montador...

    O penúltimo episódio é focado na semeadura, busca dos montadores de dragões que são bastardos e desconhecidos.

    O filho da rainha não gosta da ideia, pois colocará em cheque sua própria sucessão, já que qualquer um poderá montar um dragão.

    O ferreiro foi um personagem que apareceu pouco, tentando desesperadamente sobreviver com dignidade e prover sua família.

    Já Ulf era apenas um aproveitador que vivia as custas de suas palavras de fanfarrão.

    O rei churrasquinho ganhou a atenção do nosso vilãzinho manqueta que quer recuperá-lo para garantir algum poder, já que percebeu que não terá chance com o regente.

    Daemond enfrenta suas visões que parece querer lhe ensinar algo, será que teremos alguma alteração no desenrolar de seu carater?

    O novo senhor dá-lhe uma lição de cima de seus 16 anos, mostrando como se deve buscar a fidelidade de seus vassalos.

    Uma cena sem sentido foi a mão do rei se mandar pra floresta e ficar boiando na água, talvez querendo representar um despertar?

    A filha da rainha usurpada segue os vestígios de um dragão que encontrou no refugio para onde foi enviada.

    Terminamos com a visão dos dragões da rainha e a fuga de Aemond com sua grande Vhagar.

    O episódio final foi um crescendo, com revelações, surpresas e... acabou!

    Parece que foi o cobertor curto no orçamento, mesmo com valor maior, resolveram torrar as fichas nos dragões e reduziram dois episódios da temporada.

    Assim, frustrou muitos, menos os que já observavam que seria impossível fazer algo tão grandioso com o tempo que restava, mesmo em um único episódio e cada vez menor no decorrer das preparações para a próxima temporada, o que basicamente resume o propósito desse final broxante!



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