Black Mirror 7

     A série que começou causando muito alvoroço e alcançou grande sucesso em sua primeira temporada ao explorar o desenvolvimento da tecnologia e sua interação com o mundo moderno foi caindo no esquecimento, mesmo com novas temporadas até chegar nessa sétima.

    Melhorou um pouco, mas ainda não tem o impacto que foi a novidade de sua estreia.

    São 6 episódios, apesar do último ser o melhor avaliado, tem 2 outros que gostei bastante também.

    Common People, uma professora fica entre a vida e a morte e seu marido fará de tudo para salvá-la, inclusive inscrevê-la num sistema de alta tecnologia experimental.

    O milagre deixou o marido com muitas dividas e fazendo de tudo para manter seus pagamentos em dia, inclusive humilhantes e doloridos sacríficios.

    Bête Noire, uma especialista em confeitaria com grande sucesso em sua carreira, de repente vê tudo ruir com a chegada de uma antiga colega de escola.

    Hotel Reverie, a tecnologia de Inteligência Artificial parece a salvação de uma produtora de filmes que está a beira da falência.

    O projeto de revitalizar um antigo sucesso, com a presença de um ator renomado atual introduzido digitalmente para substituir um dos personagens principais.

    A tecnologia extrapola o desejado e um romance inesperado pode trazer muitos problemas para o projeto.

    Plaything, mostra mais uma evolução da IA com resultados bem diferentes do que se poderia esperar.

    Um assassino se revela para contar sua história e conseguir um propósito maior.

    Eulogy, mostra um homem isolado, que viveu amargurado e é procurado para um serviço inovador que busca homenagear uma pessoa ligada ao seu passado distante.

    USS Callister: Into Infinity, um programador genial cria um videogame imersivo e em constante atualização.

    Mas uma nave populada por avatares sem identificação parece por tudo a perder.

    O seriado tem como marca registrada a participação de muitos atores renomados e premiados e a atuação de alguns pode ter melhorado muito o roteiro de alguns episódios, como Eulogy onde Paul Giamatti traz outra visão sobre um passado perdido.