A Baleia
O filme que deu o Oscar de melhor ator para Brandon Frazer, que estava sumido e ficara famoso por papéis de heróis abobalhados.
Confesso que o tema não me atraiu e demorei muito tempo até resolver assistir.
Ele é um professor que dá aulas online, escondendo-se no anonimato da Internet, já que sua figura é perturbadora no mundo atual e muito mais em uma cidade pequena e preconceituosa.
Sabemos que ele era casado e tem uma filha que abandonou para viver o grande amor de sua vida, com outro homem.
Esse teve um trágico final, mas provavelmente não seria diferente se o romance não ocorresse.
O professor está em fase terminal, seu coração sofre com o peso exagerado, falta de atividade e comilança propositalmente buscando um fim a sua existência.
Tenta se reaproximar da filha, agora adolescente, vivida pela excelente Sadie que vi pela primeira vez no seriado da Netflix.
A menina é revoltada e tem raiva do mundo, também isolada em uma rebelião e culpa o abandono do pai por grande parte disso.
A enfermeira do professor é sua grande amiga e faz de tudo para deixá-lo confortável, ciente de que seus dias estão por findar e incapaz de convence-lo a buscar tratamento médico.
O professor mora em um pequeno apartamento, totalmente abandonado e descobrimos que guarda o que pode para garantir um futuro para sua filha.
O título vem de um texto que ele lê para buscar forças para sobreviver, uma pequena análise de Moby Dick mas também de sua aparência enorme.
O final é poético, será que conseguiu seu intento ou morreu abandonado sonhando com o impossível?
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